...e o homem, com toda a paciência do mundo, estava sentado e olhando o seu próprio pé.
Descendo a rua, deparei-me com uma cena inusitada. Havia um homem, com trajes pitorescos sentado no patamar de um muro pertencente a um banco de renome. Parei defronte a faixa para atravessar a rua.
Enquanto eu esperava o farol de pedestres abrir, fiquei observando o tal homem. Não sei quantos minutos se passaram, mas ele continuava ali, sentado e olhando para o seu próprio pé.
Bia Fernandes
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