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sexta-feira, 22 de março de 2013

Tanta besteira!


O pensamento vagueia.
Quanta besteira!

Quando não se tem o que fazer criam-se espelhos mágicos.

Olha-se a vida pelo retrovisor e visualiza-se muitas matizes de uma mesma realidade.

É como ver um reflexo onde a imagem principal é torcida e distorcida para o lado que o  visualizador quiser.

O pensamento vagueia.
Quanta besteira!

Quando não se tem o que fazer imaginam-se conceitos e preconceitos sem fundamento.

É como criar um livro de regras onde o escriturário as coloca de acordo com o que acha certo ou errado para ele mesmo.


O pensamento vagueia.
Quanta besteira!

Quanto mais vagueia, mais besteira...

Quando não se tem o que fazer geram-se problemas criados pelo próprio pensador.

É como se ter uma fábrica de controvérsias dentro da própria cabeça, gerando conflitos desconfortáveis tanto para si como para o outro.

O pensamento vagueia.
Pare com tanta besteira!

Quando não se tem o que fazer arruma-se.

A mente ocupada não cria problemas e sim os resolve.
A mente ocupada  não é  destrutiva, ela é criativa.
A mente ocupada decide se vai permitir deixá-la vaguear ou não.













sábado, 16 de março de 2013

LUZ E TREVAS: SANIDADE OU INSANIDADE?


Luz e trevas: sanidade ou insanidade?

Eis aí uma questão que me surgiu ontem, depois de assistir a uma palestra.
Fora tão ambígua a citação que, se fosse em outros tempos, poderia ter perdido o sono tranquilo e, a brisa suave da noite seria mais um vendaval a me brindar.

A luz não fica onde estão as trevas e as trevas não permanecem onde a luz está presente...paradoxal.

A sanidade termina onde se inicia a insanidade e a insanidade termina onde começa a sanidade...outro paradoxo.

A incógnita  é que toda luz precisa das trevas para voltar a ser luz e todas as  trevas precisam ser trevas para experimentar a luz, e , todo insano precisa ser são e todo são terá seus momentos de insanidade para que se tenham referências do que é o que.

Neste momento, o pensamento começa a girar assim como a Terra em seu eixo.

Saio do meu conforto  de pensamentos e conceitos e vou em busca de grandes e elementares  pensadores. Talvez as palavras deles me façam enxergar melhor


  • O amor que a teu lado levas,
a que lugar te conduz,
que entras coberto de trevas
e sais coberto de luz?
Olavo Bilac


  • A ignorância é as trevas da mente, uma noite sem lua nem estrelas

Confúcio

  • Um pouco de luz vence muitas trevas.

Paul Claudel


Por um momento, as palavras destes pensadores me elucidaram, mas temos mais ambiguidades para decifrar.
O primeiro fala do desconhecido e da dúvida, o segundo fala da falta de conhecimento e da prisão que isso nos leva e o último afirma sobre o poder da claridade de tudo.

Qual será o sentido que o tal palestrante quis colocar em sua fala?

  • A dúvida ?
  • Ser ignorante?
  • Ter claridade?
Neste momento, pensamento começa a girar ainda mais.

Ainda não consegui compreender a proposta do assunto da palestra: luz e trevas: sanidade ou insanidade.

Na verdade, será que não consegui entender ou será que faço-me ignorante do meu próprio entendimento e utilizo a  citação de Confúcio? Ou será que percebo o permear da dúvida de Olavo Bilac e não quero, subentendam tenho medo de ,  resolver,   esse enigma? Ou ainda, não tenho intenção de ver a verdade de Paul Claudel?


É fato que toda anoitecer terá um amanhecer e todo amanhecer terá um anoitecer.
É fato que toda dúvida terá um esclarecimento.

Uma luz me surge: 

- Luz e trevas: sanidade ou insanidade diz a respeito do que se deve SER e do modo de AGIR!

Neste instante, a dúvida de Olavo Bilac se foi, a ignorância de Confúcio transformou-se em conhecimento e a verdade de Paul Claudel fora verificada e ratificada, e assim, percebo que o meu pensamento em redoma não estava incorreto.


Bia Fernandes