Seja bem vindo(a)!

Que a sua visita seja constante e some muitos prodígios ao blog!

Deixe sua sugestão e/ou sua crítica.




terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

AVC




AVC

Era um sábado de manhã.
O homem, de 83 anos, acordou bem, vestiu-se e, como de costume, fora preparar o café da manhã. Defronte a pia da cozinha, pegou a xícara branca de asa comprida e esta, escorregou de sua mão. Pensou que ainda estava sonolento e por isso, deixara-a cair. Tornou a pegá-la, agora com as duas mãos, e encheu-a de café. Bebericou e percebeu que o líquido não estava com o mesmo sabor.
Dado um tempo, viu-se no leito da UTI de um hospital e diagnosticado vítima de um AVC.

Era uma segunda feira.
A mulher, de 33 anos, acordou, tomou seu desjejum, aguou as plantas do jardim, verificou a agenda de trabalho. Ligou o chuveiro e ficou sob ele, ensaboando-se. Notou que seu braço direito estava fadigado, sem força.  Continuou a banhar-se e, quando fora se enxugar notou certo formigamento em sua perna direita. Sentiu-se estranha e fora, dirigindo, ao Pronto Socorro.
Entrando na recepção logo fora colocada em uma cadeira de rodas e levada para a UTI. Diagnóstico: AVC.

Era uma terça feira.
A mulher, de 35 anos, saiu para a sua caminhada e sentiu sua perna fraca. Mesmo percebendo que não estava rendendo, terminou seu percurso. Adentrando em casa, notou que essa panturrilha fadigada também estava com formigamento. Não deu importância e seguiu o seu dia.
À noite, notou que seu braço também formigava. Fora ao hospital e disseram que era uma distensão na panturrilha e deram antiinflamatórios para ela tomar. No dia seguinte, além da perna e do braço fadigados, sua língua estava formigando. Voltou ao hospital e fora diagnosticada: AVC.

Pois bem, estes são relatos reais, de pessoas reais, de vidas reais, acometidas de um mesmo mal subido: o AVC – Acidente Vascular Cerebral.  Um quadro clínico totalmente sutil em seus sintomas, mas, devastador em seu resultado.

Procure se informar mais, conhecer melhor e inteirar-se desse e de outros maus súbitos.

Bia Fernandes





http://www.associacaoavc.pt/Informacao/Menu1/Page1.php

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Esquecimento




Esquecimento
Fato consumado no dia a dia: esquecemos do que não nos convém.
Nesta conclusão cheguei, após longa data de reflexão, que o indivíduo sujeito de sua finita ou infinita gama de compromissos burla o sistema, seja ele qual for, a seu favor e depois, com uma simples palavra colocada de maneira enfática "Esqueci", acha-se no direito de se abdicar de suas responsabilidades.
Esqueci de ler.
Esqueci de escrever.
Esqueci de trazer.
Esqueci de fazer.
Esqueci de ser fiel.
Esqueci de amar.
Esqueci da verdade...
A lista seria bastante longa se eu me desse ao trabalho de continuar com a delonga.
A questão é: O esquecido deve passar pelo mesmo crivo do "isquicido"? Há aquele que o é por uma doença, um transtorno ou pela amnésia (adquirida ou não) e, há aquele que o é para que uma interjeição não lhe caiba.
Como distinguir os dois a olho nú é tarefa árdua. Envolve julgamento, o que é incomodo e passível de erro.
Então, como perceber, isso! Essa é a palavra! Como perceber a diferença para que não sejamos enganados nesta pequena situação que me levou a horas de reflexão?
A memória aqui não se é ponto de discussão. O ponto é a atitude de esquecer e de "esquecer".
Provavelmente continuarei a pensar acerca do assunto, já que não cheguei a conclusão alguma.
“A vantagem de ter péssima memória é divertir-se muitas vezes com as mesmas coisas boas como se fosse a primeira vez.”
FRIEDRICH WILHELM NIETZSCHE
A vantagem de ter uma ótima memória é que tudo se registra, cedo ou tarde.
Bia Fernandes

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

O Utopista

 

O Utopista

Uma conversa.
Uma conversa com ponto inicial.
Uma conversa com ponto inicial porém sem o ponto final.
Perdeu-se pelo meio.

A guerra interna e externa sobre o poder foi o assunto escondido nas entrelinhas de tal prosa.

Aquele indivíduo estava ransado com o poder que o rodeava e não percebeu que o desejava arduamente.

Colocou a ideia e tentou convencer de que era um mero indigente indecente em seus paradigmas, contudo, o que deixava transparecer era seu infinito desejo de ter aquele poder sujo, tal qual seu sentimento o colocava.

Escondeu-se em suas citações mas a sua alma mostrava o seu antagonismo.

Ora, por que não assume?

A resposta que saia de seu aparelho fonador era sempre a mesma de que o poder era algo do inferno que corrompia as pessoas, mas, logo gabava-se de ter conseguido alcançar feitos diante de alguns poderosos classificados e qualificados.

A luta é grandiosa e altamente intrínseca neste Utopista.
A luta dele é com o outro ou com ele mesmo? Com a negação ou com o desejo?

Fez colocações de atitudes de grandes líderes estrangeiros e firmou que eles mudaram o mundo...será?

De súbito, questionado, sentiu-se ameaçado... o foco fora perdido e o Utopista pulou para outro galho sem olhar para traz, tentando defender mais uma vez o seu mundo que não se sabe ser real ou ilusório.

Bia Fernandes

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

O que significa sua firma?

Ah, o ser humano.

A cada dia o percebo mais inócuo, disposto a tirar vantagens do que não lhe é permitido.
O que está acontecendo contigo ser humano?
Onde está o seu caráter, a sua responsabilidade no que firma?
O que vale a assinatura de seu nome?

Pergunto-me indignada por situação vivenciada.
Será que você, ser humano culto e esclarecido,quer se fazer passar por um pobre coitado indefeso como um pequeno bebê que acabou de nascer e embora já seja um ser pensante ainda não saiba se comunicar?

Será que você acha que os outros seres humanos não lhe percebem a mentira?

O que se passa é o famoso querer tirar vantagem sobre outrém.
Por que fazes isso, ser humano?
O que achas que terás de vantagem a ser levada?

Escutei, em uma conversa informal uma fala que a sinto fiel a esta vivência: "As boas ações e atitudes não são feitas pelos outros. Elas são feitas por nós mesmos e vice-versa".

Pense nisso ser humano.
Você nunca estará em tão alto posto que não possa cair.



Bia Fernandes