Um amigo sugeriu que eu desse uma olhadela no blog www.recantodasletras.com.br.
Gostei muito da escrita de Paulo de Tarso, o autor.
A linguagem é culta e inebriante, requerendo uma certa concentração para que haja o compreendimento das prosas e dos contos.
Vi também a escrita altamente intrínseca de Nyne Rock.
Abaixo segue uma pequena amostra.
Quando tiverem um tempinho, passeiem por lá. Tem muito mais.
Bia Fernandes
Perfídia
Nem tudo está no seu lugar.
Íntimos solilóquios,pensamentos e pesadelos à deriva.
Aparece de repente, sem rumo, só.
Encontra aconchego, companhia, complemento.
Vê e sente fluir fé e desprendimento,
E peca contra a generosidade.
Colhe fruto em segurança e mostra sórdidos propósitos.
Como serpente derrama peçonha.
Desestrutura a fortaleza, despreza o espírito.
Vírus que domina corpo e alma.
Invade vontades, bloqueia razões, destrói sonhos e se vai.
Para trás sombras, legado de decepção e desengano, frieza.
O pó da estrada, o alicerce de uma construção...
Íntimos solilóquios,pensamentos e pesadelos à deriva.
Aparece de repente, sem rumo, só.
Encontra aconchego, companhia, complemento.
Vê e sente fluir fé e desprendimento,
E peca contra a generosidade.
Colhe fruto em segurança e mostra sórdidos propósitos.
Como serpente derrama peçonha.
Desestrutura a fortaleza, despreza o espírito.
Vírus que domina corpo e alma.
Invade vontades, bloqueia razões, destrói sonhos e se vai.
Para trás sombras, legado de decepção e desengano, frieza.
O pó da estrada, o alicerce de uma construção...
Paulo de Tarso
Enviado por Paulo de Tarso em 16/06/2007
Reeditado em 23/08/2007
Código do texto: T528947
Reeditado em 23/08/2007
Código do texto: T528947
LAMENTO
Eu que desprovido nasci,de beleza e de ser feliz;
Escrevo aqui o meu lamento _De onde brota o meu tormento.
Padeço ferozmente por ser assim,
mas sei que não é só em mim, que essa dor se instala sem pudor
_Nos excruciando por dentro!
Nós,oriundos seres da utopia,na realidade nos reconhecemos,mas no irreal procuramos estadia.
Só estimamos (estimo) nesse submundo,ressurgir das cinzas,em um mundo no qual pertencemos.
Um lugar onde as folhas não sequem;
Que tenha-me por inteiro,da carne a essência... Onde sobre um recanto para minh'alma.
Escrevo aqui o meu lamento _De onde brota o meu tormento.
Padeço ferozmente por ser assim,
mas sei que não é só em mim, que essa dor se instala sem pudor
_Nos excruciando por dentro!
Nós,oriundos seres da utopia,na realidade nos reconhecemos,mas no irreal procuramos estadia.
Só estimamos (estimo) nesse submundo,ressurgir das cinzas,em um mundo no qual pertencemos.
Um lugar onde as folhas não sequem;
Que tenha-me por inteiro,da carne a essência... Onde sobre um recanto para minh'alma.
Nyne Rock
Enviado por Nyne Rock em 02/10/2012
Código do texto: T3911959
Classificação de conteúdo: seguro
Código do texto: T3911959
Classificação de conteúdo: seguro
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